Com recorde de público, número de apresentações e engajamento dos estudantes, a edição 2017 do Festival de Artes do Master foi simplesmente um sucesso! Realizado na última quarta-feira (16) no Iate Clube de Aracaju, o evento reuniu cerca de 300 estudantes do Ensino Médio em torno de um dia inteiramente dedicado à música, dança e ao ativismo cultural e político, tema do evento neste ano.

“Nós temos notado uma onda muito forte de envolvimento – e protagonismo – dos nossos estudantes em movimentos em defesa das minorias, dos direitos dos animais, e de muitas outras causas sociais. Então, decidimos incentivar esses debates e, mais ainda, ampliá-los tendo como ferramenta o universo artístico”, explica o professor e idealizador do Festival, Milton Coelho.

Lançado o desafio, as turmas deram início às pesquisas e não pouparam esforços para montar as diversas apresentações que tomaram o palco do Festival. “Diante da conjuntura que temos vivido no Brasil e no mundo, de opressão às minorias, de extinção de direitos e etc, ter o ativismo como tema do Festival de Artes foi extremamente gratificante. A gente precisa mostrar pra sociedade a importância desses movimentos para a transformação social”, destaca o estudante do Assistente Master, José Vicente.

Entre os pockets shows das 22 bandas que passaram pelo palco do nosso Festival, destaque para as apresentações de dança – que fizeram um protesto contra os diversos tipos de violência de gênero – e para o vídeo produzido pelo coletivo feminista Master Delas, um remake do clipe de Survivor, da cantora Clarice Falcão.

“Eu acho que a galera entendeu bem a proposta do tema desse ano e conseguiu transformar essas discussões em música, em dança ou em vídeo. E aqui eu ressalto o quanto é importante que o Master incentive esse debate e abra espaço para que nós nos manifestemos”, ressalta Chrislayne Oliveira, aluna do 3º C e uma das ativistas do Master Delas.

Estudante do Assistente Master, José Vicente concorda. “Diante da conjuntura que temos vivido no Brasil e no mundo, de opressão às minorias, de extinção de direitos e etc, ter o ativismo como tema do Festival de Artes foi extremamente gratificante. A gente precisa mostrar pra sociedade a importância desses movimentos para a transformação social”.

Para o professor Milton Coelho, a adesão das turmas à edição 2017 do Festival e o feedback dos alunos dão a sensação de missão cumprida pela equipe Master. “Nesse ano, mais de 90% dos nossos estudantes participaram do Festival, um número inédito para nós, e quem esteve no Iate pôde ver o quanto, ano a ano, esses meninos inovam, se reinventam e aprimoram o nosso evento. Foi muito bonito de se ver”, agradece.

 

Parabéns, meninos!