Buscando trazer para o debate entre a comunidade escolar temas relevantes para a sociedade como um todo, o Centro de Excelência Master realizou, nesta segunda-feira, 08, uma palestra sobre os riscos do uso do cigarro eletrônico. A discussão contou com a presença das estudantes de medicina e ex-alunas Master, Letícia Meira e Fernanda Leite e foi direcionada aos estudantes da 1ª e 2ª Série do Ensino Médio. A atividade também ocorreu em alusão ao Dia Mundial da Saúde, 07 de abril, que marca a fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com Camila Barreto, psicóloga do Ensino Médio, o Master realiza ações como essa com o objetivo de cuidar da comunidade escolar. “Sabemos que algumas vezes o comportamento de manada pode direcionar a juventude a tomar decisões que são maléficas à sua saúde, então temos o papel, como escola, de formar os cidadãos do amanhã, auxiliando para que eles tenham posicionamentos sábios ao longo da vida, então essa palestra vem para ratificar esse desejo nosso, de trazer um cuidado integral aos nossos alunos”, disse.
Extremamente prejudicial à saúde, apenas um cigarro eletrônico corresponde a 60 cigarros convencionais, em níveis de nicotina, substância que pode ocasionar doenças como câncer de pulmão, de boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim e bexiga, além outras complicações respiratórias obstrutivas, a exemplo da bronquite crônica e o enfisema pulmonar. No Brasil, o cigarro eletrônico tem a sua venda proibida desde o ano de 2009, fruto de uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Porém, apesar da proibição, o número de usuários do dispositivo quadruplicou nos últimos anos.
Com um projeto que consiste na disseminação de conhecimento a respeito dos malefícios do cigarro eletrônico, as estudantes do 9º período de Medicina da Universidade Tiradentes, Letícia Meira e Fernanda Leite, explicaram a importância da ação. “Os números entre os jovens tem aumentado muito, o que é assustador. Por isso, realizamos ações nas escolas para explicar de fato o porquê do uso não ser indicado e os alunos realmente se engajam na palestra, fazendo perguntas, dialogando sobre o tema durante a nossa explanação. É uma troca muito valiosa”, disseram.
“Eu já tinha uma noção sobre o cigarro eletrônico, até por conta de uma outra palestra que ocorreu aqui na escola sobre o tema, mas eu não tinha um conhecimento tão aprofundado como o que as meninas passaram hoje. São riscos enormes! Eu fiquei chocada com algumas informações e com certeza passarei adiante”, disse Clara Sobral, aluna da 2ª Série do Ensino Médio.