Inserida há nove anos na grade curricular dos nossos estudantes, a Educação Tecnológica já ganhou o posto de uma das principais incentivadoras das descobertas e do desenvolvimento de novas habilidades aqui no Master.
Através da robótica, estudantes de todas as idades aprendem, na prática, conceitos que vão muito além do universo das mãos biônicas e tecnologia aplicada.
Como explica a coordenadora dos 8os e 9os anos do Fundamental II, Giovanna Péterle, por aqui, o diferencial da Educação Tecnológica está na interdisciplinaridade. Em parceria com as disciplinas regulares deste nível de ensino – Matemática, História, Ciências, etc. A robótica se tornou uma das ferramentas de aprendizado mais apreciadas pelos estudantes, que veem na prática os resultados de um trabalho desenvolvido durante todo o ano.
“Se o professor de ciências está discutindo a circulação sanguínea, por exemplo, na robótica, os meninos assistem a criação de um coração mecânico. Isso provoca neles um interesse muito maior pelos temas discutidos em sala de aula e tem como resultado o aprendizado efetivo que se reflete, também, nas avaliações. É algo muito positivo”, explica a coordenadora.
Culminância
E para provar que aprendizado pode, sim, vir acompanhado de diversão, o Master promoveu, no último sábado, 12, a 5ª edição do Campeonato Interno de Robótica. Tradição do calendário letivo do Fundamental II, o evento reuniu cerca de 300 estudantes que colocaram em prática os conceitos assimilados ao longo de todo o ano.
“O Campeonato, como a Educação Tecnológica, tem uma característica desafiadora: é o momento em que os alunos trabalham em equipe, aliam os conceitos de lógica, programação, cálculo e outros conteúdos discutidos neste semestre. Mas é também um dia de brincadeira, onde os colegas vibram pelas equipes, montam torcidas e superam seus próprios limites, eles adoram”, comenta um dos professores da disciplina, Marllon Medeiros.
E adoram mesmo! Só nesta edição do evento, uma média de 80 estudantes se inscreveu no Campeonato, representando cerca de 20 equipes dos 6os, 7os, 8os e 9os anos do Fundamental II. Mas, como nem tudo é diversão, após receberem os desafios que irão enfrentar na competição, os alunos treinam cerca de 14h em dois dias para obter a melhor pontuação nos dois minutos de “round” do Campeonato.
“É difícil, já que a gente só sabe como o projeto de robô vai funcionar na hora do desafio. A programação é complicada, mas é muito bacana também”, relata Sarah Almeida, uma das representantes do 8º ano B. Já para o colega de turma e de equipe, João Pedro Almeida, o esforço vale a pena: “Quando a gente vê que, depois de todo o trabalho, nós conseguimos construir os robôs sozinhos, é legal demais”, vibra o estudante.
Relatos que, para quem faz a Educação Tecnológica acontecer no Master, dão o veredito de missão cumprida. “Isso mostra que estamos no caminho certo. Hoje, a Ed. Tecnológica trabalha em cima das principais dificuldades dos meninos: no planejamento anual, nós selecionamos quais conteúdos precisam de um reforço e inserimos nas aulas de robótica, o que tem gerado resultados impressionantes nas notas e no interesse deles em estudarem. Quando a gente vê o Master cheio de alunos envolvidos em um evento pedagógico como o Campeonato Interno de Robótica, é muito gratificante”, conclui o professor Marllon.
{igallery id=9977|cid=127|pid=1|type=category|children=0|addlinks=0|tags=|limit=0}