Evento anual estimula os alunos à socialização, à criação de mídias e produtos artísticos
Foram dias de expectativa e muito ensaio, e enfim chegou a culminância do XII Festival de Artes do Master! O evento, realizado na última quinta-feira, 20, no Iate Clube de Aracaju, foi marcado pela apresentação de 25 bandas, entre autorais e cover, e uma coreografia que trabalhou clássicos que marcaram várias gerações.
Um dos eventos mais populares da nossa escola, o Festival é aguardado com ansiedade pelos estudantes do Ensino Médio Master. Como nos anos anteriores, o festival acolheu uma mistura de ritmos que foi do rock ao arrocha, numa perfeita demonstração democrática das expressões artísticas. A cada apresentação, a plateia, composta por colegas, professores e familiares, era contagiada pela energia dos nossos alunos.
À frente do festival há sete anos, Milton Coelho, professor e coordenador de Artes, era só orgulho diante da performance dos grupos. Para ele, a escola exerce um papel fundamental na sociedade quando entende o homem como um todo. “O Master se preocupa não só com a avaliação dos alunos, mas, também, com a construção de um futuro profissional que consiga ser, antes de tudo, empreendedor”, ressaltou o coordenador.
Segundo Milton, uma das formas encontradas pela escola para estimular a vocação e o talento e socializar os alunos foi a linguagem artística. “Em Sergipe, o Master é uma das poucas instituições a ter laboratórios específicos para música e artes visuais. Além disso, o colégio desenvolve projetos que começam no Infantil, passam pelo Fundamental e seguem até o Ensino Médio. O Festival de Artes é uma espécie de coração desse grande projeto”, declarou Milton.
Durante todo o evento, Giovana Péterle era uma das espectadoras mais animadas. Segundo a coordenadora dos 8os e 9os anos do Fundamental II, acompanhar o desenvolvimento dos alunos desde o Infantil é para lá de gratificante. “É um barato vê-los crescer, perceber o talento e o amadurecimento que eles apresentam a cada festival. Para mim, a cada ano, o evento fica mais bonito”, disse a coordenadora.
Além da motivação que o projeto exerce sobre os estudantes, Giovanna enfatiza a importância dos vieses culturais que são trabalhados na produção dos festivais. “Em cima dos temas de cada projeto, existe um trabalho de pesquisa muito importante. Isso faz com que o aluno passe a conhecer as raízes de várias culturas e cresça intelectualmente”, ressaltou, entusiasmada.
Em meio à alegria dos nossos alunos, a presença de dona Maria de Lourdes Nunes foi destaque. “Vim prestigiar minha neta e estou encantada com a festa, tudo está lindo”, afirmava a avó coruja de Beatriz Menezes de Carvalho, aluna do 3º ano D e uma das vocalistas da banda Erro 404.
Além de uma importante manifestação cultural, o evento é analisado pela coordenadora dos 3ºs anos, Flávia Buarque, como um momento importante para os alunos que estão nos preparativos para ingressar na faculdade.
“O festival de artes é um evento muito esperado por todos na escola, inclusive por quem está se preparando para a última fase do Enem. Como o tempo dos alunos que cursam os 3ºs anos é muito corrido, para eles, o festival é uma maneira de relaxar, de sair um pouco da rotina dos estudos em período intensivo e se divertir através da linguagem artística”, ponderou Flávia.
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