O incentivo à curiosidade de crianças e adolescentes pelos diversos assuntos que pautam uma sociedade pode ser o suficiente para a descoberta de novas habilidades. No Master, a robótica foi inserida na grade curricular dos alunos e vem demonstrando que, a partir da inserção da temática, mãos biônicas e tecnologia aplicada abandonam o posto de ficção científica e ganham espaço na rotina dos estudantes.
Pioneiro em robótica nas escolas do estado, há oito anos o Master trabalha a temática promovendo a prática dos conteúdos que os estudantes aprendem ao longo do ano. Para a coordenadora dos oitavos e nonos anos do Fundamental II, Giovana, trazer a robótica para a escola vai além do incentivo ao interesse pela tecnologia.
“Com a robótica, os meninos aprendem a trabalhar em equipe, o que muitos deles precisam desenvolver, e nós já notamos resultados nesse sentido. Além do que, a dinâmica da robótica do Master envolve outras disciplinas, o que unifica o nosso trabalho e torna o aprendizado muito mais efetivo”, explica.
E para testar os conhecimentos desenvolvidos durante o ano letivo, nos dias 24 e 25 de outubro, o Master promoveu a 4ª edição do Campeonato Interno de Robótica. Ao todo, cerca de 80 estudantes representaram as turmas do Fundamental II. As provas valeram, ainda, como parte das atividades da Gincana Cultural do Master, a ser realizada nesta sexta-feira, 31.
Há três anos na robótica, Pedro Franca de Figueiredo e Fernando Barboza representaram o 8º ano A. Participando pela 3ª vez do campeonato, a dupla campeã em 2013 destacou os principais desafios da modalidade e lembrou da importância de estudar a robótica desde cedo.
“Calcular a distância entre os obstáculos e programar os robôs são as partes mais difíceis da competição e das aulas”, afirma Pedro. “Ver o robô funcionando no final é a melhor parte de todas. E a depender da profissão a gente escolha, estudar a robótica no colégio pode ajudar muito a gente”, lembra Fernando.
Para Marllon Medeiros, um dos docentes de robótica do Master, a dinâmica das aulas vem despertando o interesse em cada vez mais estudantes. Ele lembra, ainda, de como o cotidiano diante da tecnologia gera resultados que vão além das salas de aula.
“Os nossos alunos vêm descobrindo potencial para contribuir com a robótica, tanto que nós já participamos de grandes competições, a exemplo do Torneio Mundial First Lego League, no qual conseguimos a 6ª colocação geral. Essa é a prova do aprendizado efetivo desses meninos”, explica.
{backbutton}