Sempre à frente quando o assunto é a educação em Sergipe, na última quinta-feira (28), o colégio Master reuniu pais e estudantes em torno de um enriquecedor bate-papo com a consultora internacional em processos admissionais de universidades no exterior, Mariana Shimoda. Formada na University Of Mount Olive, nos EUA, a especialista falou sobre os desafios e oportunidades, custos e processos necessários para quem se interessa por uma formação superior fora do Brasil.
“Uma graduação no exterior é um plus no currículo de qualquer estudante, e não apenas pela qualidade de ensino – já que nós temos excelentes universidades aqui no país -, mas pelas habilidades que esses meninos desenvolvem ao saírem de sua zona de conforto e assumirem esse desafio. Isso atrai qualquer empregador”, destaca Shimoda.
Durante o encontro, que abriu oficialmente a primeira Mostra das Profissões do Master, nossos estudantes foram apresentados ao funcionamento dos processos seletivos das universidades mais procuradas do mundo – dos EUA ao Canadá, de Portugal à Argentina – e convidados a sonhar com a possibilidade de cursar uma graduação fora do Brasil.
Psicóloga responsável pelo projeto da Mostra das Profissões do Master, Lavínia Andrade destaca que o bate-papo com Shimoda veio para atender uma demanda dos próprios estudantes, que têm buscado cada vez mais universidades fora de Sergipe e, principalmente, no exterior.
“Eles não apenas querem estudar fora como são incentivados pelos pais a fazer isso. Como alguns já fizeram intercâmbio ou viajaram para outros países, eles têm um conhecimento de mundo que é fundamental para tomar uma decisão como essa”, comenta Lavínia.
Quando começar?
Como o processo admissional fora do Brasil é bastante diferente do aplicado por aqui, é importante que o estudante interessado em graduações no exterior procure agências especializadas no assunto para o acompanhamento de cada etapa – processo que dura, em média, um ano.
“O ideal é que os alunos que já têm essa vontade de estudar fora conversem com os pais o quanto antes para que, já decididos quanto ao assunto, procurem uma agência para dar entrada, se possível, ainda no 2º ano do Ensino Médio”, explica Mariana Shimoda. “Não é que quem está no 3º ano não possa mais fazer, mas se o estudante puder começar esse processo antes, melhor ainda”, complementa a especialista.
Esclarecimentos muito bem-vindos pela turma de pais e alunos Master que participaram do encontro. “É muito importante que a escola promova esse tipo de ação, por que ajuda alunos como eu, que têm interesse em estudar fora, a conhecer melhor a realidade de uma universidade no exterior e como se preparar para esse processo”, aplaude Pedro Franca, do 2º ano do Ensino Médio.
Confira os cliques do bate-papo com Mariana Shimoda!