O auditório do quarto andar do Master foi palco de muita alegria, emoção e energia na manhã do dia 18 de setembro, durante a cerimônia de premiação do 24º Festival de Artes Master. Os alunos tiveram seu talento reconhecido em uma manhã pra lá de especial.
Realizado no último 19 de agosto, o Festival de Artes do Master chegou à sua 24ª edição, reunindo estudantes em apresentações nas categorias Leitura Expressiva, Dança, Audiovisual, Gestor Pedagógico, Fotografia, Artes Visuais e Música. Em 2025, o Festival de Artes trabalhou o tema “A Terra é Redonda, Mas não Cabe em Nenhuma Bolha”. O evento é um espaço de protagonismo para que os alunos possam expressar sua criatividade e desenvolver habilidades para além da sala de aula.
Na abertura da cerimônia, os presentes puderam assistir ao vídeo oficial do 24º Festival de Artes 2025, relembrando os melhores momentos do evento. “A arte nos lembra que nada é estático: tudo se renova, se conecta e se transforma. Quando limitamos nosso olhar a apenas uma perspectiva, deixamos de perceber a riqueza que existe na diversidade. Hoje, celebramos justamente o contrário: o encontro de diferentes vozes, talentos e expressões que, juntos, ampliam nossa forma de ver e sentir o mundo. O Festival de Artes é isso — um convite para romper fronteiras, reinventar caminhos e reconhecer que a criação coletiva nos fortalece como comunidade, destacou o professor de Artes e coordenador do projeto, Milton Gomes.
O Festival de Artes 2025 celebrou grandes talentos em diversas linguagens artísticas. Na categoria Audiovisual, o destaque foi para “Elas Todo Dia”, de Maria Elisa Barros e Beatriz Carvalho Reis, da 2ª Série D. Em Gestor Pedagógico, o projeto vencedor foi Planeta Alegria. Na Fotografia, Maria Emília, da 2ª Série B, emocionou com “Além do meu Reflexo”, enquanto em Artes Visuais o talento de Maria Franco Silveira Dias, da 2ª Série D, conquistou o primeiro lugar. Já na Música, o prêmio ficou com a apresentação do grupo “Memória Ram”.
Além dos pódios e menções honrosas, o Festival também valorizou a participação dos alunos, com prêmios em Leitura Expressiva para Antônio Garcia Costa, da 3ªD, com Prisão, e Raquel Ramos Araújo Silva, da 3ªB, com Reclamações. Na categoria Dança, os prêmios de participação contemplaram Gabriella Pelloso (1ª Série E) e Felipe Godoy com A Arte de Viver; Fernanda Ramos Deda Gonçalves (1ª Série E) e Sofia Luce Melo Carvalho (1ª Série E) com “Para Os que Ousam Sonhar”; Alice Dias (2ªA) com “A Bailarina Pertence à Caixinha?”; e Maria Elisa Barros Sobral (2ªD) junto de Gabriella Pelloso Nicoletti (1ªE) com “Preciso Me Encontrar”.
”É inexplicável o que eu estou sentindo, porque eu me dediquei muito pra isso, e não só pensando no prêmio, mas pensando em me divertir, pensando em animar as pessoas. E eu fiquei muito, muito, muito feliz por ganhar e me senti privilegiada também de ter sido escolhida como vencedora de duas colocações no pódio. Eu ganhei melhor intérprete, 2º lugar em Música com a Diversité e 1º lugar em Música com a Memória RAM”, celebrou a aluna Mariana Pereira.
“Eu recebi menção honrosa na categoria Poesia, com um trabalho que nasceu da ideia de enxergar a comunidade como forma de protesto e também de política social. Esse contexto foi se espalhando por diferentes grupos: a comunidade negra, a comunidade LGBT, as mulheres, e até questões ligadas à saúde mental, como o TDAH. A partir disso, escrevi um poema sobre feminismo, usando um pouco de ironia para provocar reflexão e foi esse trabalho que me trouxe a menção honrosa. Também participei com uma apresentação ao piano, que tratava da relação entre trânsito e violência sexual. Foi um grande desafio, porque foi a primeira vez que falei em público. Eu estava muito nervosa, cheguei a esquecer parte da apresentação, mas foi uma experiência intensa e transformadora. Mesmo com as dificuldades, saí fortalecida e sigo aprendendo com cada passo desse processo”, disse Raquel Ramos, aluna da 3ª Série do Ensino Médio.
A coordenadora da 1ª e 2ª Séries do Ensino Médio, Carla Darlem, destacou a importância do festival como parte da formação integral. “O Festival de Artes permite que os alunos explorem as mais diversas formas de arte, para além da sala de aula. É um momento de vivência, de expressão e de aprendizado, que amplia horizontes e fortalece a autoestima dos estudantes.”