No dia 14 de agosto, o Iate Clube de Aracaju se transformou em um verdadeiro palco para a criatividade e a expressão artística durante o 23º Festival de Artes do Centro de Excelência Master. Com o tema “Maker: Customizar, Elaborar e Comunicar”, o evento reuniu alunos do Ensino Médio em uma celebração que transcendeu as barreiras entre as diferentes linguagens artísticas, oferecendo um mergulho profundo no universo da arte. Da delicadeza das pinceladas às notas musicais que ressoaram pelo ambiente, cada detalhe foi cuidadosamente elaborado para expressar o talento e a sensibilidade dos estudantes.

O professor de artes e coordenador do festival, Milton Gomes, destacou a importância de criar um espaço onde os alunos pudessem explorar e compartilhar suas visões de mundo. “A ideia era criar um leque de linguagens desde as artes visuais, passando pelo palco, teatro, dança, música, até o design. É fascinante ver como essa geração se apropria dessas linguagens para se expressar, e o festival é uma forma de fechar um círculo virtuoso de propostas e estímulos tanto da escola para os alunos, quanto deles para a escola,” explicou Milton.

Entretanto, a preparação para o festival começa bem antes das apresentações. Michelle Maphaia, agente de eventos do Master, explicou que o processo é cuidadosamente planejado ao longo do ano, com atividades que antecedem o evento principal, como as oficinas do Art Sensation. “Desde 2022, temos utilizado o Art Sensation como uma forma de preparar os alunos para o festival. Eles vivenciam o tema em profundidade, exploram as diversas formas de arte e chegam ao dia do evento prontos para se expressar plenamente. Todo esse processo culmina no festival, onde cada aluno tem a chance de extravasar seu talento e se reconhecer como artista,” detalhou Michelle.

No pátio do Iate, as exposições de fotografia, esculturas, colagens, pinturas, live painting, oficina maker e desenho criativo mostraram o talento e a criatividade dos alunos. Para a psicóloga do Ensino Médio, Camila Barreto, a arte desempenha um papel fundamental no desenvolvimento emocional dos jovens. “A arte é uma possibilidade de expressão, especialmente para essa geração que tem dificuldades de verbalizar seus sentimentos. Eventos como esse permitem que os alunos se expressem de maneiras que, muitas vezes, as palavras não conseguem alcançar. É como se a arte fosse o canal que eles utilizam para falar de si e se conectar com o mundo,” destacou Camila.

Os alunos também compartilharam suas experiências no festival. Beatriz Tajal, do 1º Ano do Ensino Médio, que participou com uma série de fotografias sobre a cultura sergipana, expressou sua opinião sobre o evento. “Estou gostando muito do Festival de Artes. É uma coleção de criatividade, e é incrível ver o talento de tanta gente,” disse.

Já Maria Elisa Barro Sobral, também do 1º Ano, participou tanto com fotografia quanto com uma escultura. “Eu fiz uma escultura de biscuit e fiquei surpresa com a preparação e o resultado final. Ver as colagens, pinturas e as apresentações foi muito emocionante. Amei tudo, foi uma experiência 10 de 10,” comentou Maria Elisa.