Que tal aliar desafio, criatividade, brincadeiras e uma boa dose de aprendizagem numa só atividade?

Criada sobre os pilares da espontaneidade, afetividade e aprendizagem significativa, a Psicomotricidade – ciência que estuda o homem através do seu corpo em movimento e em relação aos seus mundos interno e externo – é utilizada como ferramenta pedagógica há 10 anos em nossa escola.

Adotada no ano de 2006, quando o Master iniciou as atividades dos Ensinos Infantil e Fundamental, a didática psicomotora tem contribuído efetivamente para a qualidade d a educação em nossa escola, por oferecer atividade significativa e comprometida com a aprendizagem e desenvolvimento das crianças e por tornar nosso ambiente escolar cada vez mais prazeroso e acolhedor.

“A Psicomotricidade nada mais é que um ‘modus operandi’ de trabalhar a Educação Física por meio de desafios que estimulam a criatividade e a espontaneidade da criança”, explica a professora e responsável pela implantação da Psicomotricidade no Master, Janaína Lee.

Do Maternal ao 2º ano do Fundamental I, nossos pequenos exercitam e desenvolvem aspectos sociais, afetivos, cognitivos e motores, fortalecem a autoestima e aprendem sobre seus limites e possibilidades. Tudo isso enquanto correm, pulam, imitam, brincam com os colegas e, acima de tudo, se divertem.

“A Psicomotricidade promove o desenvolvimento integral da criança e uma aprendizagem significativa através de atividades que fazem sentido pra elas, e nada faz mais sentido para uma criança do que brincar”, complementa Janaína Lee.

Mãe dos alunos Ruan Rafael, 5 anos, e Enzo Gabriel, 7 anos, Priscila Carvalho é uma das entusiastas da prática da Psicomotricidade no Master. “Desde que eles começaram as aulas da Psicomotricidade eles ganharam autonomia, equilíbrio, coordenação e concentração, o que influenciou na parte física, é claro, mas, também, no melhor aproveitamento estudantil dos dois”, explica.

“Hoje eles me falam: ‘mãe, a tia ensinou a fazer isso, não precisa ter medo’, por que eu ficava temerosa de que eles caíssem ou se machucassem durante a brincadeira”, complementa Patrícia Carvalho.

“Quando Janaína apresentou o projeto, nós demos total apoio ao trabalho, acreditando realmente no poder desta ciência para as nossas crianças. E hoje, 10 anos depois, nós continuamos vendo a educação psicomotora como fundamental para o crescimento dos nossos estudantes, algo que tem sido comprovado não apenas pela nossa equipe pedagógica, mas pelos pais, que a cada atividade, a cada evento, veem de perto os resultados deste trabalho”, destaca a diretora Pedagógica dos Ensinos Infantil e Fundamental I, Vaneide Mitidieri.

Inclusão de verdade

Não bastassem os benefícios cognitivos, motores e afetivos proporcionados pela prática da didática psicomotora, as atividades promovem, também, o que Janaína classifica como “inclusão social de verdade”.

É que as atividades praticadas durante as aulas de Psicomotricidade – o jogo espontâneo, as brincadeiras orientadas – e a observação do outro – e de suas posturas corporais, expressões faciais e verbais – provocam nos pequenos o envolvimento e estimulam as capacidades motoras, afetivas, cognitivas e perceptivas das crianças, contribuindo para a inclusão de diferentes necessidades especiais.

“Além de contribuírem para a inclusão de crianças com necessidades especiais e evolução de suas habilidades funcionais e socioafetivas, nossas aulas têm nos permitido trabalhar significativamente questões de agressividade e resolver situações de conflito na escola. Para nós, isso é inclusão de verdade”, conclui a especialista.

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