A última quinta-feira, 22, foi marcada por um animado bate-papo sobre vocação e novas profissões no colégio Master. É que, dando continuidade às atividades da Orientação Profissional, Empregabilidade e Empreendedorismo em nossa escola, promovemos a primeira edição do projeto “Rotas e Discursos – trilhando escolhas profissionais”.
Durante toda a tarde e parte da noite, especialistas em Direito, Engenharia, Moda, Fisioterapia e diversos outros segmentos profissionais apresentaram a cerca de 100 estudantes do Ensino Médio, Pré-Vestibular e Assistente os desafios, rotinas e méritos do mercado de trabalho sergipano. Tudo para ajudar a turma Master a tomar decisões ainda mais acertadas sobre a carreira que desejam seguir.
“O nosso objetivo não apenas com o evento, mas com o trabalho desenvolvido ao longo de todo o ano, é desmistificar o ‘teste vocacional’ e mostrar aos nossos estudantes que a escolha profissional é algo processual, que exige muito mais que vocação”, ressalta a psicóloga do Ensino Médio Master, Lavínia Andrade.
No alto dos seus 16 anos, e a pouco mais de um ano de uma das tomadas de decisão mais importantes da vida, Beatriz Guimarães aproveitou a roda de conversa para se aprofundar nas áreas que mais despertam seu interesse.
“Existe na gente um medo muito grande de que a profissão escolhida não seja aquilo que a gente espera, que a gente quer. Esse trabalho da OPEE ajuda muito nesse sentido: além de nos apresentar, de fato, à realidade daquela área, nos ajuda a desenvolver o nosso autoconhecimento para escolher com mais sabedoria o caminho que queremos seguir”, explica a estudante.
Para Lavínia Andrade, este contato com os profissionais acaba abrindo o leque de opções para os estudantes, algo muito importante neste momento de transição – já que muitos estão se despedindo do Ensino Médio, rumo à universidade – e amadurecimento pessoal. “Nós colecionamos relatos, ao longo do ano, de alunos que mudaram a área que pretendiam cursar depois do trabalho realizado na OPEE, e depois desse contato mais a fundo com a profissão”, conta a psicóloga.
“O que nós queríamos passar para eles, e creio que conseguimos, é que há uma pressão muito grande para que esses estudantes sigam a medicina, as engenharias, o direito, mas que eles têm que escolher o que faz seus corações baterem mais forte”, destaca a Fisioterapeuta Maria Goretti Fernandes. “O ideal é não escolher a profissão que dá dinheiro, e sim a que você se identifica. Só assim você se destaca no mercado e se descobre um excelente profissional”, complementa o Design e professor do curso de Moda, Edilberto Marcelino.
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