Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), adolescência é o período que compreende a faixa etária dos 10 aos 19 anos, e é exatamente nessa fase que ocorrem, dentre outras transformações biológicas no nosso corpo, o desenvolvimento dos sistemas e das características sexuais secundárias.

Especialistas no assunto apontam que é também nessa faixa etária que se observam mudanças psicológicas importantes que afetam o humor, despertam o desejo de viver intensamente, a atração sexual, os questionamentos sobre a vida, a afirmação da vida pessoal e, ainda, a iniciação na vida sexual.

E foi para falar sobre essa fase tão importante e sobre os reflexos dela na vida dos nossos estudantes que, na última semana, o setor de psicologia do Fundamental II promoveu uma rodada de palestras sobre a adolescência e a sexualidade.

“Nossos alunos têm, hoje, acesso a muitas informações sobre o tema, mas ainda não têm maturidade para absorvê-las e compreendê-las corretamente, e aqui a escola tem um papel fundamental. A sexualidade é algo intrínseco ao ser humano, portanto, é fundamental educar e informar muito bem os nossos adolescentes”, pontua a psicóloga responsável pela iniciativa, Miriam Barão.

Em parceria com a disciplina OPEE, a psicóloga promoveu entre os cerca de 190 estudantes dos 7os anos uma importante reflexão sobre identidade, aprofundando a percepção de cada aluno sobre si mesmo.

Através de dinâmicas e muito bate-papo, nossos estudantes puderam observar como a percepção de mundo está associada às experiências e crenças pessoais, e como nossas reações possuem influência das fantasias e ilusões que criamos, desencadeando diversos conflitos internos e externos.

“Sendo a adolescência uma fase de experimentações, abordar esse assunto em sala de aula é extremamente importante para fazer com que nossos alunos compreendam suas emoções e sobre como elas influenciam nas nossas vivências sexuais”, destaca Miriam Barão. “Através disso, é possível prevenir que eles se coloquem em situações de risco que provocam, constantemente, danos psicológicos, físicos e sociais”, complementa.

Uma discussão para lá de importante!