A grande lona colorida na quadra de esportes do Ensino Infantil anunciava um grande espetáculo em homenagem ao Dia Nacional do Circo. Repleto dos nossos pequenos artistas, o picadeiro foi o centro das atenções de papais e mamães atentos às peripécias apresentadas na manhã da última sexta-feira, 27.
Unindo a desenvoltura infantil às aplicações da psicomotricidade –ciência que estuda o homem através do seu corpo em movimento e em relação aos seus mundos interno e externo –, os baixinhos do Ensino Infantil apresentaram números dignos de gente grande que, segundo a diretora Pedagógica dos Ensinos Infantil e Fundamental I, Vaneide Mitidieri, são fruto de um trabalho há muito desenvolvido pelo Master.
“O que os pais viram durante as apresentações foi o resultado de um trabalho do dia a dia, em que estimulamos nas crianças as descobertas dos próprios limites e o desenvolvimento individual através da psicomotricidade”, explica.
Este trabalho foi instituído no Master em 2006 e chegou a nossa escola através da professora de Educação Física e especialista no assunto, Janaína Lee. De lá para cá, a ciência só ganhou espaço dentro do colégio e tem proporcionado às crianças o desenvolvimento de aspectos importantes, tais como a autonomia do indivíduo, um dos grandes objetivos da psicomotricidade.
“Quando eu apresentei o projeto à escola, o Master deu total apoio à instituição deste trabalho, acreditando realmente no poder desta ciência para as crianças. Isso foi e continua sendo muito importante para o desenvolvimento deste trabalho que tem produzido excelentes resultados nos nossos alunos”, afirma Janaína.
Resultados comprovados pela mãe dos pequenos Ruan Rafael e Enzo Gabriel, que saiu satisfeita com o que viu durante as apresentações dos filhos. “Depois que iniciaram os trabalhos na psicomotricidade, eles ganharam autonomia, equilíbrio, coordenação e concentração, o que influenciou na parte física e, também, nos estudos deles dois”, explica Priscila Carvalho. “Hoje eles me falam: –‘mamãe, a tia ensinou a fazer isso, não precisa ter medo’, porque eu ficava temerosa de que eles caíssem, e se machucassem durante as brincadeiras”, complementa.
Através de divertidas apresentações, nas quais os baixinhos desafiaram os próprios medos e assumiram o papel de atração principal da manhã, o tema foi trabalhado em associação à data comemorativa de forma leve e descontraída. Como nos grandes circos, a cada número, o picadeiro ganhava novas cores e formas para acolher os pequeninos que, em meio às barras, bambolês, bolas, degraus e colchonetes, incorporaram acrobatas, palhaços, malabaristas, equilibristas e tantos outros personagens típicos do fabuloso mundo circense.
“Circo é movimento, é ação, então nada mais justo que aliar essa temática tão importante à nossa data comemorativa. Foi uma manhã linda, na qual os nossos alunos se divertiram e os pais puderam ver, na prática, os resultados que estamos colhendo com o nosso trabalho”, conclui Vaneide.
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