Durante este mês de agosto, o Setor de Psicologia do Colégio Master desenvolveu uma série de atividades com as turmas dos 6°, 7° e 8° anos do Ensino Fundamental II, com o objetivo de debater com os alunos temas relacionados ao início da adolescência e as questões específicas de cada faixa etária.
As ações realizadas pela psicóloga Miriam Barão, responsável pelo Fundamental II, iniciaram no dia 6 de agosto com o debate sobre’Adolescência e Autorresponsabilidade’, voltado aos alunos dos 8° anos. A palestra tratou de assuntos comuns nesta fase da vida, como mudanças físicas e psicológicas, conflitos, autoafirmação, privacidade, respeito e responsabilidade.
“O principal objetivo foi orientar sobre o que envolve a fase da adolescência, permitindo compreender as fases de desenvolvimento e a tomada de decisão consciente diante do autoconhecimento e respeito, exercendo escolhas saudáveis”, explicou Miriam.
Já nos dias 7 e 13 de agosto, as turmas dos 6° e 7° anos participaram de palestras voltadas para as respectivas faixas etárias. Para os 6° anos, a temática abordada foi ‘Meninas X Meninos: Diferenças no desenvolvimento’. A finalidade foi promover uma reflexão a partir de aspectos particulares de cada ser humano.
“Falamos sobre as diferenças biopsicológicas, ambientais e culturais, experiências e vivências, brincadeiras, estilos de educação recebida, suas influências no desenvolvimento e na personalidade. Independente de ser menino ou menina, as pessoas são diferentes. Então, o que devemos fazer é aceitar as pessoas do jeito que elas são, as diferenças e respeitar a si mesmo e ao outro”, complementou a psicológica.
Com os 7° anos, a discussão tratou sobre os rótulos que levam ao bullying. O trabalho contou com a apresentação de exemplos de pessoas que superaram o problema, além da exibição cenas de filmes relativos ao tema.
“Eles tiveram um momento em que puderam refletir e discutir sobre a influência dos rótulos nas relações interpessoais e suas repercussões, o quanto os rótulos facilitam ou podem acarretar prejuízos na vida das pessoas, desencadeando em aceitação ou exclusão e por vezes resultando no bullying. Evidenciamos também as que não conseguem lidar bem com o sofrimento e as consequências, tais como transtornos psicológicos dos mais leves aos mais graves e até mesmo da prática do suicídio”, alertou Miriam Barão.