As semanas de 4 a 16 de dezembro foram de muito empenho, dedicação e reflexões para a equipe Master. Juntos, professores, coordenadores, auxiliares e diretores avaliaram o trabalho desenvolvido em 2017, traçaram metas, abordagens e definiram o planejamento pedagógico de nossa escola para o novo ano letivo. Foi a edição 2018 da Semana de Planejamento Pedagógico Master que contou, neste ano, com um encerramento pra lá de especial no último sábado (16), com um bate-papo comandado pelo educador Cássio Mori.

Com 19 anos de experiência nas áreas de marketing e planejamento estratégico educacional, o sócio/proprietário da Escola de Matrículas e Marketing Educacional (EMME) aportou em nossa escola para falar sobre os desafios da escola e do professor no século XXI. “Entre eles, o que talvez seja o maior de todos: o desafio de conquistar o interesse daqueles que o ouvem. O professor tem que envolver, despertar o interesse dos alunos em ouvir o que ele tem a dizer”, iniciou o diretor Pedagógico dos Ensinos Fundamental II e Médio, Demócrito Diniz.

“Nos últimos 20 anos, mudou a forma de transmitir o conhecimento, mudou a forma de o aluno interagir com o mundo e, principalmente, de interagir com a gente. Se antes o conhecimento numa sala de aula estava basicamente dentro da cabeça do professor, hoje, não somos mais aqueles que tudo sabem. O professor tem que estar em constante aprendizado e tem que ser humilde para – no momento em que o estudante faz uma pergunta e ele não sabe responder – dizer: eu vou estudar mais e te respondo”, destacou Mori.

“A aula é a alma do negócio”

Envolver, comunicar, ganhar a confiança e tratar cada um como um indivíduo único. Para Mori, são esses os pilares da fidelização dos pais e seus orgulhos – como ele se refere aos estudantes – e do sucesso de uma escola. “Para que a escola funcione é preciso que todos, absolutamente todos – do porteiro ao coordenador, da inspeção à sala de aula -, estejam envolvidos no processo de construção de um produto de tamanha qualidade que os próprios consumidores virem seus vendedores. Isso é fidelizar um ‘consumidor’”, resume o educador.

Nossos professores, auxiliares, coordenadores e diretores conheceram, ainda, a teoria do “golden circle” – do autor britânico Simon Sinek – e a importância de ter bem definidos “o quê”, o “como” e o “por que” fazemos o que fazemos na escola.

“O porquê, principalmente, é o que tem feito as empresas ganharem mercado. Respondendo a ele, conhecemos e entendemos melhor a nossa missão. Hoje, as pessoas não compram um produto, elas querem ‘adquirir’ um propósito, uma missão, e qual é o legado que a minha escola quer deixar para a sociedade? A escola não vende que vai ensinar física, matemática, a escola vende que vai formar seres humanos capazes, melhores. Isso o porque de fazermos o que fazemos”, desmistifica Mori.

Aprendizados e lições que, para a equipe Master, ajudam a dimensionar a real importância da escola e do professor para a formação dos indivíduos, e a motivar nossos colaboradores a desempenhar, cada vez mais, um papel de transformador da sociedade. “Somos muito importantes: trabalhamos com pessoas, ajudamo-las a progredirem, e isso me dá um orgulho imenso da minha profissão. A palestra de Cássio Mori foi uma lição de como um assunto deve ser trabalhado e apresentado. Que essa excelente palestra sirva de inspiração para trabalharmos com cada vez mais amor, criatividade e empenho”, agradeceu Demócrito Diniz.

“A sala de aula e o professor são o coração de uma escola. Portanto, fazer com que eles sintam-se parte da instituição, do processo de construção do projeto pedagógico da escola, é fundamental para o sucesso de todos nós. Estamos muito felizes com o feedback dos professores”, destacou a diretora Pedagógica dos Ensinos Infantil e Fundamental I, Vaneide Mitidieri.

E que venha o ano de 2018!