Reconhecida pela Lei de Diretrizes Básicas da Educação como uma importante ferramenta no processo de aprendizagem, a música foi o tema escolhido para a edição 2017 do Festival Geográfico do Master. Realizado na última quarta-feira (8) em nosso Complexo Desportivo, o Festival reuniu mais de 180 alunos dos 7os anos do Ensino Fundamental em torno de uma grande confraternização cultural e pedagógica que marca, para eles, a despedida do ano letivo em nossa escola.

“Agora, nossos meninos partem para novos desafios, sob a coordenação de uma nova equipe, e nós celebramos, ano a ano, esse momento durante o Festival, que tornou-se, também, um memorável rito de passagem”, explica a coordenadora dos 6os e 7os anos Master, Conceição Hora.

Sob o tema “Música: agente transformador da humanidade”, nossos estudantes foram convidados a imergir no universo histórico dos mais diversos ritmos – do rap à MPB, do pop ao forronejo – e, de forma lúdica e divertida, aprender sobre a importância deste recurso além dos muros da escola.

“Não se aprende só com Geografia ou com Matemática e Português. A criança pode – e deve – aprender de outros modos, como através da música, que hoje é considerada símbolo mundial da aprendizagem”, destaca a professora Jociene Macedo. “A música é um fator inclusivo, que abraça a todos, sem distinção. No Master, nós temos usado o Festival justamente para estimular nos meninos esses outros lados do conhecimento, que muitas vezes nos passa despercebido no dia a dia, já que a sala de aula nua e crua é, de certo modo, limitada”, complementa a professora.

Após quase dois meses de pesquisa acadêmica, as turmas compilaram e organizaram as informações encontradas sobre os ritmos musicais de cada sala e deram um show de conhecimento e dedicação durante a apresentação dos resultados do Festival Geográfico, no dia 1 de novembro. “Então eles descobriram quando e onde aquele gênero nasceu, quem é seu público alvo, qual a sua função social, e apresentaram isso durante a culminância da parte pedagógica do Festival. Foi um sucesso”, parabeniza tia Ceiça.

E como não poderia ser diferente, passada a etapa pedagógica do projeto, no dia 8 celebramos a etapa cultural e recreativa do Festival Geográfico 2017. Em meio à superestrutura montada no Complexo Desportivo Master, nossos meninos protagonizaram um espetáculo de luzes, cores, brilho e graciosidade que encantou não apenas à plateia presente, mas, principalmente, a todas as turmas participantes, que torceram e se emocionaram com absolutamente todas as apresentações.

“O que eu acho que é mais incrível do Festival é que, durante todo o processo de preparar a coreografia, ensaiar a dança e etc, todos os colegas acabaram se aproximando. Apesar de todo o nervosismo, do medo de nada dar certo, na hora dos ensaios todo mundo se divertiu, foi muito legal”, explica Isadora Mangueira, 12 anos.

Para o aluno Lucas Menezes, do 7º ano C, o principal mérito do Festival foi proporcionar para a turma um momento de relaxamento e descontração em meio à maratona de estudos do ano letivo. “Nos ensaios, durante a apresentação e até mesmo durante a pesquisa, a gente relaxou, e isso é bem importante nesse período de prova, de final de ano na escola”, ressalta.

A professora Jociene Macedo destaca que esses são, justamente, os principais objetivos do Festival Geográfico Master. “Muitas vezes esses meninos convivem durante o ano inteiro e não se conhecem. Durante o Festival, nós promovemos momentos de aproximação, de conversa fora de sala de aula, de reconhecimento, de fato, do outro. E isso vale muito para o processo de formação dos nossos estudantes. Estamos muito felizes com os resultados”, finaliza.